O casarão

Patrimônio histórico do município, o prédio é um dos poucos remanescentes da arquitetura dos tempos da imigração na área urbana de Feliz.

Biblioteca – fase 1

A primeira fase das obras de restauro do casarão oportunizará à comunidade uma nova biblioteca municipal  

Espaço cultural – fase 2

Após a segunda fase, o prédio também será utilizado para exposições, apresentações e terá salas multiuso para a comunidade.

Sobre o projeto

O projeto consiste em restaurar e entregar para uso da comunidade o primeiro dos três blocos construtivos do prédio tombado conhecido como Casarão Amália Noll, um dos poucos remanescentes da arquitetura dos tempos da imigração na área urbana do município de Feliz. Portanto, preservar o prédio é também preservar a história e a memória dos imigrantes alemães e italianos que chegaram até a região.

A proposta pretende fomentar o turismo baseado na visitação a equipamentos históricos, além de disponibilizar um espaço cultural para uso da comunidade e para a salvaguarda da memória do município.  Os recursos para a execução da obra são provenientes de empresas via Lei de Incentivo à Cultura. As obras iniciaram em março de 2022.

perguntas frequentes

Entenda como vai
funcionar o projeto

1.

Por que o casarão foi tombado?

O Casarão Amália Noll é um dos únicos remanescentes da arquitetura dos tempos da imigração na área urbana do município de Feliz. O conjunto histórico mescla áreas de enxaimel, pedra bruta, alvenaria de tijolos maciços e colonial português. Elementos da imigração italiana se misturam, uma vez que, no jardim do casarão, um pé de videira centenário teria sido a matriz dos parreirais implantados no distrito de Nova Milano por um dos primeiros imigrantes italianos do Rio Grande do Sul.

2.

O que está previsto para a primeira etapa?

Na primeira etapa, vamos restaurar o primeiro módulo do casarão, uma construção em estilo “neoclássico” à esquerda do conjunto arquitetônico. Em março de 2022, iniciaram as obras, uma iniciativa que vai recuperar elementos construtivos originais e inserir elementos contemporâneos onde não há possibilidade de recuperação dos originais.

3.

De onde vem o dinheiro do projeto?

Os recursos foram captados junto a empresas através da Lei de Incentivo à Cultura, que permite que as empresas apoiadoras creditem 100% do ICMS a projetos culturais aprovados pelo Conselho Estadual de Cultura – caso do projeto Casarão Amália Noll. O projeto já teve recursos captados via sistema Pró-cultura RS, depois de votação no Conselho Estadual de Cultura (CEC).

4.

A prefeitura financiará o restauro?

Não, a Prefeitura de Feliz deverá apenas arcar com uma contrapartida de 10% do valor total do projeto (R$ 109,5 mil), obrigação prevista pela Lei de Incentivo à Cultura no caso específico de patrimônio tombado. Esses recursos podem ser obtidos diretamente com o município ou então através de emendas parlamentares, ou seja, valores que os próprios legisladores destinam ao projeto.

5.

Quais os benefícios que o projeto trará para a cidade?

Além de preservar um conjunto histórico exemplar dos tempos de imigração alemã e italiana na região, o restauro possibilitará que o prédio seja usado como centro cultural municipal, aberto à comunidade. Por suas características históricas e artísticas, também pode contribuir para fomentar o turismo na cidade.

6.

O dinheiro poderia ser aplicado em infraestrutura, saúde, educação ou segurança?

Não. O dinheiro utilizado no restauro do Casarão Amália Noll é oriundo da Lei de Incentivo à Cultura do estado do Rio Grande do Sul. Portanto, só pode ser aplicado em cultura, em qualquer município do território riograndense. No caso do casarão, foram as empresas apoiadoras que decidiram qual valor destinariam ao projeto.

Conheça os apoiadores

“A cultura é promotora da união dos diferentes gêneros e pensamentos. É um elo de fortalecimento da história de um povo. O Casarão Amália Noll certamente reúne muitas riquezas da história felizense e é um prazer para a família Weber participar desta importante obra de resgate cultural, fortalecendo o incentivo permanente a cultura da cidade e a região.”
Moises Weber

Congresso Rehabend

Em 2016, a equipe da Escaiola apresentou um trabalho sobre o projeto no Congresso Rehabend 2016 (Construction Pathology, Rehabilitation Technology and Heritage Management) na Universidade de Burgos, na Espanha, com financiamento do Ministério da Cultura. No mesmo ano, realizamos oficinas para as crianças, com visitas das escolas públicas locais ao entorno do Casarão. O trabalho também foi apresentado publicamente no auditório municipal.

sobre nós

Quem assina o projeto é a Escaiola Arquitetura Rara, empresa com experiência de 9 anos na área da restauração e preservação de prédios históricos. Acesse nosso site em escaiola.arq.br e conheça mais sobre a equipe.

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